
As quedas podem ser acidentais ou, ainda, causadas por questões externas, como sapatos inadequados, objetos espalhados pelo caminho e calçadas irregulares. Porém, em alguns casos, a queda pode ser um indicador de que o idoso está com alguma outra doença ou condição mais grave e que deve ser investigada. É preciso estar atento aos sinais que podem surgir no dia a dia, para evitar que a situação se agrave e cause problemas mais sérios.
Doenças que podem causar quedas em idosos
Existem diversas condições que podem gerar as quedas. Algumas doenças comuns na terceira idade são o Alzheimer e o Parkinson, ambas associadas à demência. Estas podem comprometer o equilíbrio e a percepção dos movimentos, podendo, assim, ocasionar a queda. Nestas situações, também é comum que o idoso apresente quadros de agitação ou confusão mental, interferindo diretamente na capacidade de locomoção.
Alguns tipos de doenças podem causar maior fragilidade e dependência da pessoa idosa. Neste caso, podemos citar como exemplo as doenças cardiovasculares e pulmonares. Também é preciso ficar de olho em doenças que afetam ossos, musculatura e articulações, como é o caso da osteoporose e das artrites, comuns de surgirem com o avançar da idade.
O aumento da frequência das quedas pode estar associado a problemas na visão, como glaucoma e catarata. Outra condição comumente associada é a labirintite, que afeta o equilíbrio do indivíduo. Depressão, insônia e outras condições neurológicas também são fatores de risco.
Prevenção é o melhor remédio
A melhor forma de prevenir que a pessoa idosa sofra uma queda é tomar medidas para evitar o problema. Além de cuidar do ambiente em que o idoso vive - evitando tapetes soltos, móveis mal posicionados e objetos pelo caminho - é importante realizar visitas regulares ao médico, sempre prestando atenção aos sinais que possam indicar alguma doença mais grave.
Acima de tudo, o mais importante para melhorar a saúde e o bem-estar na terceira idade é o apoio e cuidado da família. Parentes e cuidadores devem oferecer amor, atenção e apoio psicológico ao idoso, além de garantir que ele siga uma alimentação balanceada e realize exercícios físicos. Desta forma, é possível evitar problemas graves de saúde, e assegurar uma maior qualidade de vida.
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De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), atualmente o Brasil conta com uma população de 29,6 milhões de idosos e a perspectiva é que, em 2030, haja mais idosos do que crianças no país.
Quando falamos em atividades físicas, logo nos vem em mente bem estar e qualidade de vida, porém, quando chegamos na terceira idade, os exercícios precisam ser selecionados, acompanhados e autorizados pelo médico.
Hoje, recomenda-se exercícios planejados e estruturados com exclusividade aos idosos, devido aos benefícios que os mesmos exercem no corpo e mente do indivíduo. As quedas são problemas frequentes na terceira idade, mas que podem e devem ser evitadas. É importante que os idosos estejam em movimento sempre e vale ressaltar que a prática de atividade física, ao menos 3 vezes na semana, pode diminuir e evitar as possíveis quedas.
A prevenção é a única forma de evitar problemas futuros. Se exercitar regularmente fortalece os músculos, melhora o equilíbrio, aumenta a resistência e a imunidade dos idosos. A terceira idade não precisa ser sinônimo de doenças, problemas de saúde ou baixa qualidade de vida, basta sempre se prevenir e se cuidar para alcançar a qualidade de vida.
A prática de alguns exercícios podem ser inseridos no dia a dia dos idosos para contribuir para uma vida mais saudável e sem quedas. Abaixo listamos alguns benefícios que a atividade física traz aos idosos:
Melhora do equilíbrio: um grande problema na terceira idade é a falta de equilíbrio. Por possuírem ossos mais frágeis, os idosos têm maior riscos de fraturas e uma queda simples pode acarretar um grande dano à saúde. As atividades físicas auxiliam a manter o equilíbrio.
Aumento da massa e força muscular: exercícios físicos ajudam a tornar os músculos mais fortes, auxiliando, assim, na proteção dos ossos e na sustentação corporal do idoso. Assim como o equilíbrio, a força muscular é importante em caso de quedas pois evita maiores danos à saúde e aos ossos, que costumam ser mais frágeis nessa fase da vida. O aumento da massa e força muscular auxiliam também na execução de outras atividades diárias, permitindo, assim, maior independência ao idoso.
Diminui o risco de doenças: mesmo que a terceira idade não precise ser sinônimo de doenças, é normal surgirem algumas preocupações que exigem maior cuidado, como hipertensão, obesidade, diabetes, osteoporose, depressão, problemas cardíacos e pulmonares, etc. A prática regular de exercícios físicos ajuda a regular a pressão arterial, melhorar a circulação sanguínea e a oxigenação do organismo, além de auxiliar na liberação de serotonina e outras substâncias que ajudam a combater a depressão e outras doenças.
Opções de atividades físicas para os idosos
Vale lembrar que cada pessoa tem o seu próprio ritmo e isso conta principalmente para a terceira idade. Contudo, é importante buscar uma atividade que aumente a qualidade de vida e bem estar dos idosos. Práticas de pouco impacto são as mais indicadas para quem está acima dos 60 anos.
Caminhadas, passeios de bicicletas, yoga, pilates, alongamento, dança, musculação e natação são alguns dos exercícios que podem ser incluídos na rotina dos idosos e que são de fácil realização para não causar lesões. No entanto, cabe a cada idoso definir o que mais lhe agrada e realizar a atividade com total prazer. Os exercícios devem ser praticados 3 vezes por semana e sob orientação do médico.
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A queda de uma pessoa idosa pode parecer não muito frequente, mas, acontece diariamente e é considerado o acidente doméstico mais assíduo e perigoso para pessoas nesta faixa etária. De acordo com o Ministério da Saúde, estima-se que há uma queda para um em cada três indivíduos com mais de 65 anos, destes, um a cada 20 sofrem uma fratura ou necessitam de internação e atendimento médico. Dentre os mais idosos, acima de 80 anos, 40% caem a cada ano.
Com o avançar da idade, as estruturas óssea, muscular e as articulações ficam debilitadas e levam muito mais tempo para se recuperarem. Por isso, é importante prevenir o problema. A principal forma de evitar as quedas na terceira idade é conhecer os principais fatores de risco e como evitá-los, para assim, preservar ao máximo a saúde dessas pessoas.
Atente-se aos fatores de risco
Existem algumas condições de risco para quedas em idosos, como, por exemplo, fatores internos, externos, de tempo, idade e de ambiente. Sobre os fatores externos, os principais facilitadores das quedas são o uso de medicamentos com frequência e o uso de sapatos inadequados. Alguns remédios podem alterar a consciência, gerar sonolência e prejudicar a visão dos idosos. Já os sapatos inadequados, como sandálias, chinelos e meias, também agravam os riscos e merecem atenção!
Existem os riscos relacionados à idade do idoso, gênero, histórico prévio de quedas, dificuldade em andar ou desequilíbrio constante, alterações ortopédicas e alterações na visão.
O ambiente onde o idoso mora ou frequenta também pode apresentar alguns riscos quando, por exemplo, a iluminação é fraca, o piso é escorregadio, há ausência de corrimão, adaptadores e excesso de tapetes soltos pela casa.
Cuidados para prevenir a queda em idosos
Evitar esse tipo de acidente é a única forma de ajudar os idosos. As quedas com frequência podem causar fraturas ósseas, dificultando, assim, a recuperação. Além disso, esses fatores podem acarretar em um efeito dominó, provocando outros problemas de saúde. Abaixo, listamos algumas medidas preventivas que podem ser adotadas aos idosos e que ajudam a protegê-lo, são elas:
- Fazer exames oftalmológicos e físicos anualmente, em específico para detectar a existência de problemas cardíacos e de pressão arterial;
- Manter uma dieta rica em cálcio, vitamina D e tomar banho de sol diariamente;
- Praticar atividades físicas que visem o desenvolvimento de agilidade, força, equilíbrio e coordenação;
- Eliminar da casa do idoso tudo que possa provocar escorregões e instalar suportes como corrimão e acessórios de segurança;
- Utilizar sapatos com sola antiderrapante e amarrar o cadarço com firmeza;
- Evitar sapatos altos, com sola lisa, chinelos e, se possível, não andar apenas com meias nos pés.
Cuidar adequadamente de um idoso, oferecendo-lhe segurança, acolhimento e atenção, pode parecer uma tarefa nada fácil, mas, é importante salientar que eles precisam do apoio, cuidados e amor de pessoas próximas diariamente. Lembre-se que essas cautelas são atitudes singelas mas que significam muito à saúde, bem estar e qualidade de vida do idoso. Prevenir é melhor que remediar, se cuida hein!
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