
Considerada uma doença silenciosa e crônica, o Diabetes Mellitus é um hormônio produzido pelo pâncreas cuja função é regular a quantidade de glicose no sangue. O tipo 2 da doença, que é o mais prevalente, está relacionado ao envelhecimento, ao sedentarismo e à obesidade, fatores que se intensificam na terceira idade.
Um dos motivos para o surgimento do diabetes na terceira idade é a diminuição da produção de insulina, hormônio responsável por manter a glicose dentro das células. A falta do mesmo acarreta em uma maior quantidade de açúcar na corrente sanguínea, sobrecarregando, assim, o pâncreas. Além disso, é nessa fase da vida em que há uma grande redução da prática de exercícios físicos, levando ao sedentarismo, um dos fatores do diabetes.
Alimentação na terceira idade
A alimentação na terceira idade também precisa de atenção. Um cardápio saudável para o idoso é fundamental para evitar complicações e tornar a convivência com a doença mais tranquila nessa etapa da vida.
Com o envelhecimento, o metabolismo tende a diminuir e, assim, surgem alguns desafios, dentre eles, a convivência com o diabetes. Os diabéticos devem seguir uma dieta tendo em vista o controle glicêmico para evitar futuras complicações. Durante a terceira idade, esses cuidados devem ser redobrados.
Algumas medidas devem ser adotadas para garantir que o cardápio do idoso seja nutritivo e, ao mesmo tempo, assegure o controle glicêmico e uma convivência tranquila com a doença. Abaixo listamos algumas dicas:
- Fazer substituições, como trocar a batata inglesa, que possui um alto índice glicêmico, por carboidratos de menor valor glicêmico, como o inhame e cenoura;
- Combinar carboidratos de baixo valor glicêmico com alimentos ricos em fibra, como cereais e grãos integrais;
- Inserir mais frutas e verduras no cardápio do idoso;
- Substituir os cereais e massas refinadas pelas versões integrais.
Controlar o diabetes não significa mudar radicalmente de vida, mas ficar atento à ingestão de açúcares. Outra excelente dica é incluir exercícios físicos na rotina do idoso, pois eles mantém os níveis de açúcar controlados e afastam o ganho de gordura. Por isso, o recomendado é que as atividades ocorram pelo menos de três vezes na semana.
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Hábitos de vida como esses podem causar diabetes tipo 2, um dos mais comuns na infância e que está relacionado à obesidade. Na maioria dos casos, a doença pode ser controlada apenas com hábitos saudáveis. Já os maus hábitos alimentares e sedentarismo aproximam cada vez mais o distúrbio das crianças e dos adolescentes e colocam em risco o seu desenvolvimento.
Apesar de o organismo produzir a insulina, a obesidade provoca nas células uma resistência à ação desse hormônio e essa resistência gera uma grande concentração de glicose no sangue, causando, assim, uma hiperglicemia e consequentemente, diabetes. E quando o assunto é diabetes na infância, a precaução e a educação alimentar são quesitos essenciais para um futuro saudável e seguro.
Sintomas do diabetes na infância
Para descobrir se a criança tem diabetes, é importante saber como identificar os sintomas. A manifestação da doença é caracterizada pelo excesso de sede e de urina, além da perda de peso ou sobrepeso repentino. É importante ficar atento se, por exemplo, a criança voltar a urinar na cama ou acordar com frequência durante a noite para beber água. Ao perceber essas ocorrências, é importante procurar um médico de imediato. Após o diagnóstico, é importante o monitoramento da glicose e o uso da insulina se necessário.
Prevenções e qualidade de vida
Para se prevenir do diabetes é importante ter hábitos saudáveis desde cedo, como alimentação balanceada, incluir a prática de exercícios físicos regulares no dia a dia e acompanhamento médico anual. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a inatividade física é a causa de aproximadamente 27% dos casos de diabetes, por isso, busque incluir atividades físicas com frequência na rotinas das crianças.
Outro dado preocupante é que, de acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 30% dos adolescentes consomem doces em excesso. Por isso, é importante, sempre que possível, evitar alimentos artificiais, ricos em açúcares, frituras e carboidratos simples. Uma dica é priorizar alimentos como vegetais, legumes e frutas, ricos em fibras, peixes, carnes pouco gordurosas e com pouco sal. São medidas simples mas que podem garantir uma vida mais saudável.
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Caracterizado pelo aumento incontrolado dos níveis de glicose no sangue durante a gravidez, o diabetes gestacional pode trazer complicações à saúde da mulher e do bebê. Ao longo dos nove meses de desenvolvimento do feto, o corpo passa a produzir uma maior quantidade de insulina, responsável por transportar a glicose dos alimentos até as células.
Se a glicose não consegue entrar nas células, ela se acumula no sangue, causando, assim, o diabetes gestacional. No decorrer da gravidez a mãe precisa de uma quantidade maior de insulina para o bom desenvolvimento do bebê e quando a mulher tem diabetes gestacional, o pâncreas se mostra incapaz de fazer esse papel pela mãe e pelo bebê. Geralmente, essa doença aparece porque os hormônios da gravidez interferem nesse processo.
O diabetes gestacional pode trazer riscos para a saúde da mãe e do bebê, pois quando o feto é exposto a grandes quantidades de glicose ainda no útero, há maior risco de desenvolver obesidade e diabetes no futuro, crescimento excessivo (macrossomia fetal), dificuldades no parto e hipoglicemia neonatal.
Atente-se!
Não é muito comum a presença de sintomas mas é importante ficar atento ao surgimento de sede constante, cansaço e vontade constante de urinar. Os fatores de risco são gestação com idade mais avançada, ganho de peso excessivo, pressão alta, triglicérides e colesterol alto, sobrepeso ou obesidade, histórico familiar de diabetes, gravidez de gêmeos e diabetes em gestações anteriores.
A mudança no estilo de vida é o principal tratamento para diabetes gestacional. Durante a gravidez é importante:
- Monitorar o açúcar no sangue;
- Fazer uma dieta balanceada, incluindo frutas, legumes e grãos integrais e, limitando carboidratos altamente refinados, incluindo doces;
- Praticar atividade física regular;
- Monitorar e crescimento e desenvolvimento do bebê.
É importante lembrar que mesmo que o diabetes desapareça após a paciente dar à luz, mulheres que desenvolveram a condição durante a gestação têm maior propensão para se tornarem diabéticas posteriormente e mais chances de apresentar o mesmo problema em uma gravidez posterior.
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A insulina é fundamental para manutenção do bem-estar do organismo, que precisa da energia para funcionar. Altas taxas de glicose podem levar a complicações no coração, nas artérias, nos olhos, nos rins e nos nervos. Em casos mais graves, o diabetes pode levar à morte.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, existem, atualmente, no Brasil, mais de 13 milhões de pessoas vivendo com a doença, o que representa 6,9% da população nacional.
Características do diabetes
Os principais tipos de diabetes são o tipo 1 e tipo 2, sendo o segundo o mais comum, responsável por 90% dos pacientes com a doença. Este tipo é adquirido na vida adulta principalmente como consequência de excesso de peso, sedentarismo e dieta desregulada.
São diversos os fatores que levam ao desenvolvimento do diabetes, como obesidade, pressão alta, problema de colesterol e sedentarismo. Quem possui familiares com diabetes também tem um risco mais alto de ter a doença. Mulheres com síndrome dos ovários policísticos ou que tiveram diabetes na gestação também devem se cuidar e realizar exames periodicamente.
Já o diabetes tipo 1 aparece em crianças e jovens adultos, independentemente do estilo de vida do indivíduo. Trata-se de uma doença autoimune, na qual o pâncreas não consegue mais produzir insulina. Por isso, o indivíduo fica dependente de injeções do hormônio.
Prevenção
A melhor forma de prevenir o Diabetes é praticar atividades físicas regularmente, manter uma alimentação saudável e evitar o consumo de álcool, tabaco e outras drogas. Comportamentos saudáveis evitam não apenas o diabetes, mas outras doenças crônicas, como o câncer.
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