Alimentação saudável é forte aliada da saúde feminina

Segundo o Ministério da Saúde, no Brasil, as principais causas de morte da população feminina são as doenças cardiovasculares, destacando-se o infarto agudo do miocárdio e o acidente vascular cerebral; as neoplasias, principalmente o câncer de mama, de pulmão e o de colo do útero; as doenças do aparelho respiratório, marcadamente as pneumonias, doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas, com destaque para o diabetes; e as causas externas.
A fisiologia feminina requer alguns cuidados importantes e mesmo com uma boa alimentação, algumas alterações no cardápio podem fazer maravilhas, aumentando a longevidade e beleza, e o principal: auxiliam na prevenção de doenças. Para isso, vários fatores devem ser considerados na hora da elaboração do cardápio: peso, altura, idade, compleição óssea, atividade física e intelectual, fator estresse, patologias, hábitos alimentares e riscos nutricionais.
Os alimentos contidos nas refeições do dia a dia possuem as mesmas propriedades para todas, no entanto, os benefícios reais de cada alimento dependerão das necessidades nutricionais de cada uma. Alterações hormonais acontecem durante toda a vida e exigem uma maior demanda de nutrientes para manter a saúde em dia. Confira dicas de como se alimentar em todas as fases:
Idade Fértil
No período menstrual há maior necessidade de consumir ferro (devido à perda de sangue). Alterações de humor podem ocorrer durante o ciclo e levam à queda de serotonina - hormônio da autoestima. Para melhorar o humor neste período são indicados alimentos que contenham magnésio (cereais integrais, vegetais folhosos escuros e castanhas) e vitamina B6 (feijão, lentilha e grão de bico), importantes para a formação de serotonina.
Na gestação
Durante o período gestacional, é muito importante consumir determinados nutrientes que são essenciais para o desenvolvimento do bebê, como: o ácido fólico (lentilha, grão de bico, feijão, alface, brócolis, abacate e castanhas), ferro (carne vermelha, aves e peixes, gema de ovo, frutas secas e cereais integrais) e cálcio (leite de origem animal e derivados, linhaça e couve). Para ter uma gestação saudável, é importante controlar o ganho de peso e evitar produtos industrializados. Isso diminui a probabilidade de desequilíbrios, como a hipertensão arterial, depressão pós-parto e obesidade.
Depois dos 30
A queda na produção de colágeno costuma aparecer após os 30 anos, um processo natural do organismo que pode ser amenizado com a ingestão de alguns alimentos, como por exemplo, a vitamina C (acerola, laranja, mamão, goiaba, limão, abacaxi). Após os 30 anos, o aumento vai também para o magnésio, que é encontrado nos cereais integrais, vegetais folhosos escuros e castanhas.
A menopausa chegou
O climatério/menopausa não é uma doença e sim uma fase da vida da mulher. A maioria das mulheres passa por ela sem apresentar queixas e sem necessitar de medicamentos. O estilo de vida adotado até aqui influencia diretamente para que essa fase de transição se torne mais leve. Para prevenir a diminuição de nutrientes, o consumo adequado de minerais como cálcio, ferro, zinco (peixes, cereais integrais, leguminosas, levedo de cerveja e milho), magnésio, selênio (brócolis e couve) e vitaminas D (sardinha e gema de ovo), B12 (carnes, leite e queijos) e ácido fólico, são ideais para o adequado funcionamento do organismo e para a prevenção de doenças.
Após os 50
Nesta fase é exigido aumento no consumo de cálcio e vitamina D (peixes, espinafre e demais folhas verde escuras), da vitamina B6 (encontrada nos cereais fortificados, produtos de soja), e água (em torno de 2 litros ou mais por dia, isso serve para todas as pessoas em geral).
É importante lembrar que a atividade física e ingestão de água são grandes aliadas da alimentação saudável. Procure sempre orientação do seu médico ou nutricionista, para adequar a alimentação de acordo com as suas necessidades e fase na qual você se encontra.
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